na magia daquelas noites de chuva
poesia que escrevemos nas pedrinhas da calçada
os beijos que demos naquelas noites de chuva...
o copo de vinho meio bebido
entornado no chão do quarto
tuas roupas espalhadas, teu corpo querido...
no calor daquelas noites de chuva
teus beijos queimando minha alma
teus abraços fazendo-me ignorar a chuva...
"Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera cega em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de sua inútil poesia e sua força inútil."
Vinicius de Morares, O Haver.
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