vergo-me à sombra do sobreiro
enquanto de me ergo nos meus pensamentos
vive-se a paz do cheiro a feno cortado
e do som da brisa de fim de tarde nos ramos
tenho duas mãos entrelaçadas noutras duas
já não sei a quem pertence a minha coxa
sei apenas que somente a mim e talvez a outro
pertence aquele meu eu imenso e confuso
não sei se me perdi já apesar de caminhar em linha recta até ao por do sol
não sei se me perdi já apesar de seguir o rumo traçado pela linha do horizonte
não sei não sei apenas noto a ausência de mim no meu peito
um aperto confuso que magoa e sangra por vezes
sei somente que onde eu estiver procurarei por ti
procurarei por mim...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
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